2023 - Comemorações dos 40 anos
Apresentação:
Lançamento no Cabo Canaveral - estação espacial da NASA, E.U.A -1983. Fim da comercialização em Portugal: 1994. Na Europa a última saída para o mercado teve lugar em 1995. Existiram duas versões: 1983 - 1989; 1989 - 1995.
O utilitário deixou de ser produzido no Brasil, em dezembro de 2013, tendo sido criada uma série especial limitada a 2000 unidades denominada de "Grazie Mille".
Foi vendido em alguns países da América Latina e de África. Nestes locais foram comercializadas três versões distintas, tendo a última sofrido um restyling em 2004. Foram também desenvolvidas outras variantes para estas nações.
Cronologia do Uno em traços gerais:
- Primeira série italiana (1983 – 1989): Europa e resto do mundo (excepto América);
- Segunda série italiana (1989 – 1995): Europa e resto do mundo (excepto América); (1989 – 1995): Itália; (1997 – 2002): Polónia; (... – 2002): Turquia; (1996 – 2004): Índia; (2001 – 2004): Paquistão; (1995 – 2004): Marrocos; (1998 - 2004): África do Sul;
- Primeira série brasileira (1984 – 1992): América latina e Caraíbas (Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, Cuba, República Dominicana);
- Segunda série brasileira (1992 – 2004): América latina e Caraíbas (Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, Cuba, República Dominicana);
- Terceira série brasileira (2004 – 2014): América latina e Caraíbas (Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, Cuba); (2005-…) Argélia – África; (2007 -…) África do Sul
A importância do Uno para a Fiat:
Este é um dos pontos mais marcantes na descrição da história do Uno, porque é aqui que se poderá apreciar realmente a importância do modelo para a casa italiana.
Ele foi primeiro automóvel mundial da Fiat e o primeiro Fiat apresentado internacionalmente, neste caso concreto no Cabo Canaveral, hoje Cabo Kennedy, Flórida, E.U.A. (zona espacial americana) em 20 de Janeiro de 1983, dando uma imagem de carro do futuro, com ênfase no espaço interior e na economia (aquando do seu lançamento estava preparado para combater os carros económicos japoneses).
Nos anos 80, a Europa necessitava de um automóvel pequeno, fiável, com baixo consumo, baixos custos de manutenção e com um interior espaçoso. Com a crise petrolífera, com as greves e a corrupção em Itália que afectaram, de alguma maneira, os negócios da casa italiana, era urgente apresentar algo que levantasse a empresa da crise. O Uno foi a resposta da Fiat. Era a grande esperança da indústria automóvel italiana em 1983: a sua tarefa era tornar a casa de Turim num dos três maiores fabricantes automóveis europeus e conseguiu-o, sendo um dos carros mais difundidos na década de 80, tendo sido também exportado para todos os continentes.
A casa italiana sempre foi conhecida pelos seus pequenos automóveis e o Uno foi um sucesso ainda maior do que os pequenos carros anteriores desta. De acordo com um portal indiano (bangalorebest.com): “o Uno é um dos mais bem sucedidos automóveis de todos os tempos... e provavelmente o mais prático do mundo”. A sua apresentação oficial marcou o fim de três anos consecutivos de testes com protótipos – quer ao nível laboratorial, quer ao nível de provas de estrada. Segundo a Revista Turbo de Fevereiro de 1983: “... um projecto de indisfarçável rigor para a casa italiana, ciente da responsabilidade de colocar mais um produto num mercado onde assume posição de destaque...”. A mecânica foi ensaiada por longos períodos no banco e em simuladores, em diversos tipos de estrada. Com cem protótipos percorreram-se quatro milhões de quilómetros. Posteriormente e já com viaturas pré-série foi analisada a fiabilidade do carro italiano. Foi testado no clima nórdico polar e nas temperaturas quentes tropicais. Ainda de acordo com a mesma Revista e segundo as informações da marca, cada protótipo cumpriu um percurso correspondente a quase três vezes mais que o esperado para a existência normal do carro de série”.
O utilitário mudou ainda a linguagem italiana através de uma campanha publicitária que ganhou um lugar na indústria publicitária nacional, onde foram introduzidos neologismos tais como: “risparmiosa”; “sciccosa”; “scattosa”; e“comodosa”. Ele marcou assim, um importante passo, uma nova era, nova identidade e novas estratégias, na história da Fabbrica Italiana de Automobili Torino, na Europa e no Brasil (foi feito o maior investimento dos últimos anos que se traduziu em mil milhões de liras).
Numa entrevista publicada na revista “QuattroRuote”, em Julho de 2006, Luca di Montezemolo, director e presidente da Fiat e da Ferrari, elogia o Uno. De facto, quando lhe é perguntado: “qual é o automóvel de que mais gostou nos últimos 30 anos na Fiat?”, ele responde que foi o 600 Múltipla, Lancia Fulvia, Fiat 500 e Panda I, referindo-se por último ao Uno, afirmando que este “tinha características extraordinárias para a época”.
No Brasil, o primeiro Uno sai da linha de montagem remodelada três anos de vantagem sobre a concorrência. Em 1990, o Uno Mille surge como o primeiro carro com motor de 1000 c.c. deste país da América do Sul; em 1992, aparece também como o primeiro veículo para segmento A, com versão de 4 portas (Uno Mille Electronic); em 1994, registam-se mais duas novidades neste segmento e neste país: o ar condicionado (Uno Mille ELX); e o primeiro carro com motor Turbo: o Uno Turbo. A Fiat conquistou ainda no Brasil, três títulos no VIII Prémio Top of Mind – Mercado Comum – Marcas de Sucesso – Minas Gerais – 2002/2003, um dos quais devido ao famoso Uno (Carro Nacional Popular), na categoria “Liderança”. Neste país de expressão portuguesa, a Casa Italiana recebeu ainda, em 1991, outro Prémio Institucional graças ao Fiat Uno. Trata-se do II Top Marketing com o caso: “Uno Mille feito para Você, Uno Mille feito para Vencer”. A Fiat brasileira consegue ainda, e de acordo com o site
http://www.fiat.com.br/, o Prémio Lótus 2004, graças a um dos derivados do Uno, a Fiorino: “...mais uma vez a Fiat Automóveis foi uma das grandes vencedoras da edição 2004 do tradicional Prêmio Lótus, organizado pela conceituada revista Frota & Cia". A Fiat conquistou o primeiro lugar nas três categorias em que disputou: Furgão Leve do Ano, Furgão do Ano e Van do Ano.
O site
http://www.carroonline.terra.com.br/ - artigo de 25/06/04, retirado em 29/06/04, mostra- nos ainda a importância do pequeno grande carro para Fiat e mais concretamente no Brasil: “Depois da Fiat nunca mais fomos os mesmos” “A chegada da montadora italiana ao Brasil mexeu com o mercado nacional, principalmente após o lançamento do Uno”: “...Os anos 80 foram decisivos para o “pulo do gato” da Fiat na década de 90. A empresa introduziu o Uno em 1984, um carro que mudou o mercado nessa época pela sua modernidade. Se em 1981 a montadora havia vendido 55 215 veículos, 10 anos mais tarde ela passou a comercializar 148 559, quase três vezes mais, uma escalada que culminaria, em 1997, com mais de 500 000 unidades vendidas, no auge da indústria automotiva. Vamos conhecer os modelos que compuseram esse cenário... O mais importante modelo da Fiat no Brasil foi lançado em 1984 nas versões S (1,05 e 1,3 litro), CS e SX (1,3 litro). Consagrado na Europa com um grande leque de premiações, chegou ao Brasil trazendo o conceito de pequeno por fora e grande por dentro. Com soluções inteligentes de espaço, conforto e economia, o Uno teve ótima aceitação no mercado brasileiro, apesar de, inicialmente, ser recebido com ironia pelo público, que o apelidou de “botinha ortopédica”.
Mas, passada a primeira impressão, o carrinho mostrou que vinha para ficar – tanto assim que é um dos modelos mais vendidos até hoje. Três anos depois a marca surpreendeu o consumidor, lançando o Uno 1.5 R, sua versão esportiva”. Patente no portal:
http://www.mackenzista.com.br/ e numa entrevista dada, em 12 de Maio de 2004, Cledorvino Belini de 54 anos, que ocupa o cargo CEO da Fiat Auto para a América Latina e sendo o sétimo presidente da filial brasileira e o primeiro brasileiro a ocupar o cargo, refere-se ao Uno nos seguintes termos: “...Durante a década de 90, graças a lançamentos de sucessos como o popular Uno Mille, a subsidiária brasileira transformou-se na segunda maior operação da Fiat no mundo, atrás apenas da Itália...”. Retirado do site
http://www.infocarro.com.br/ igualmente na mesma data, ele pronuncia-se ainda: “...renovar o Mille foi uma decisão sábia. "Nesses anos, o carro manteve-se atualizado tecnologicamente, evoluiu em qualidade e é hoje o principal acesso do brasileiro ao primeiro carro zero."
Dado o mérito do veículo, a Fiat brasileira continuaria a apostar no Uno para o futuro. De facto, dois anos depois, em Outubro, o director-superintendente Belini, voltava a surpreender o mundo motorizado com mais uma afirmação sobre o Uno. Segundo ele, o automóvel poderá sobreviver até 2014… “em 1996, quando era director comercial e lançamos o Palio, veio a mesma pergunta e eu disse que o Uno tinha fôlego de gato. Continuo a dizendo a mesma coisa…”.
Ainda de um ponto de vista institucional e tendo em conta a existência de dezenas de modelos produzidos pela Fiat ao longo de mais de um século, o Uno é considerado o 4.º carro que mais tempo se manteve no ativo dentro da marca. Em 1.º lugar encontra-se o jeep Fiat Campagnola (1951-1987: 36 anos); o Fiat 600 surge no 2.º posto (1955-1986: 31 anos), com 2.680.000 unidades vendidas; em 3.º está o 126 (1972-2000: 28 anos), cuja produção cessou na Polónia nesse ano, tendo obtido a soma de 3.318.674 exemplares vendidos; na 4.ª posição aparece o Uno (1983-2014: 31 anos), detendo o recorde italiano de 9.000.000 modelos vendidos; no 5.º lugar surge o Panda I (1980-2003: 23 anos) e mais de 5.000.000 de conquistas; O Uno foi comercializado novo até 2014, apesar das 4 gerações Punto que lhe sucederam, bem como as 4 séries Palio no Brasil (as duas primeiras comercializadas na Europa).
Fiabilidade Geral:
Muito se tem falado da fiabilidade dos carros italianos e generalizado muitas situações e conceitos numa ideia só. Conforme se poderá constatar mais abaixo, aquando da publicação do artigo: "Os Clássicos de Rui Barata", o Fiat Uno surgiu de forma quase revolucionária no segmento dos utilitários e apresentou-se em termos práticos, com uma fiabilidade bastante considerável, não sendo todavia, exemplar. Este facto deve-se essencialmente aos problemas eléctricos de que muitos foram vítimas, mais vulgares em carros com mais anos e expostos a condições mais adversas, mas que não passavam de situações pontuais, cuja reparação era simples e barata. Por seu turno a sua mecânica era em termos gerais, robusta, destacando-se o seu motor realmente inovador. Aliada à fiabilidade e robustez está a simplicidade dos seus mecanismos.
De registar por exemplo no Brasil, que no seu primeiro ano de venda o Uno Mille teve um índice de imperfeições inferior ao de qualquer outro da marca Fiat.
Informações sobre os pesos das diversas versões:
A década de 80 ficou registada no mundo automóvel, como a época em que se fizeram os carros mais leves e inseguros, devido, sobretudo, à grande aplicação de plásticos na sua construção. Esta cultura automobilística que se enraizou nesta altura é consequência dos choques petrolíferos ocorridos nos anos 70. Assim, os automóveis - principalmente utilitários - tinham de ser obrigatoriamente económicos!
Relativamente aos pesos do Uno, estes podem variar conforme as versões: base – Super - SX, tendo os veículos com 5 portas mais 15kg. Por exemplo: um 45 S de 5 portas, da 1ª série pesa 745 Kg,; um 60 SX da 2ª pesa 795 Kg e um Turbo da 2ª pesa 925 Kg.
Comparativamente a outros modelos, observam-se os seguintes valores, que não nos deixam de surpreender: Porsche 356 A (1948): 820 Kg; Datsun 1200 (1972): 700 Kg; Toyota Corolla 1200 (1972): 800 Kg; VW Polo (1975): 685 Kg; VW Polo (1983): 710 kg; VW Carocha 1.2 (1963): 740 Kg; Opel Corsa 1.0 S (1989): 750 Kg; Ford Fiesta 1.1 (1989): 785 Kg; Nissan Micra 1.0 (1989): 690 Kg;; Citroën AX 11 TRE (1993): 700 Kg; Citroën AX Sport (1988): 720 Kg; Citroën 2CV (1988): 540 Kg; Renault Clio 1.2 (1991): 825 Kg; Renault 4 CV (1946): 760 Kg; Renault 4 GTL (1988): 570 Kg; Renault 5 (1973): 730 Kg; Honda CRX (anos 80): 760-825 Kg.
A fama nos roubos...:
Infelizmente, a popularidade traz as suas desvantagens e uma delas tem a ver com a fama que o Uno ganhou em relação ao facto de ser facilmente roubado. Durante praticamente toda a vida do utilitário se ouviram histórias de roubos, sendo inegável o sucesso neste campo. No entanto, cabe aqui salientar que se fala demasiado no Uno, sobre este aspecto negativo – infelizmente devido ao facto de terem existido muitos -, quando outros modelos do mesmo e de outros segmentos, também apresentavam este defeito, não sendo por seu turno, tão falados. É o caso do Ford Fiesta ou do Honda Civic (modelos da mesma época e sem chave codificada) ou até mesmo do Opel Corsa, nomeadamente da primeira versão, onde a chave de um abria a porta de outro igual. Para atenuar esta situação poder-se-ão ter em conta algumas situações: a instalação de um alarme com corte de corrente, adopção de trancas para a direcção ou para o travão de mão e bloquear o veio da direcção. Qualquer uma destas medidas será válida para todas as viaturas.
A nível de custos:
Para além de obedecer a uma relação preço/qualidade exemplar, que se traduzia na compra acessível em novo, ou até mesmo usado, possuía uma manutenção extremamente simples, sendo ainda um dos modelos mais baratos de se manter graças à facilidade em encontrar peças, principalmente da concorrência, onde os preços falam por si: em 1983 e para o Uno 45, o pára-choques dianteiro e traseiro custavam na ordem dos 25 € (5.000$00); o capot 7.519$00; guarda-lamas dianteiro 3.128$00 e o farolim traseiro completo 3.442$00. Ao nível mecânico, as válvulas de admissão e escape custavam entre 1.000 e 2.000$00; calços para os tambores traseiros 184$50; pastilhas para os discos 1586$50 e um jogo de êmbolos (“pistons”) 12.965$00. O disco da embraiagemgem ficava-se pelos 1.811$50.
Entre 1997 e 2004, sensivelmente, os preços registados em Portugal eram os seguintes: farol traseiro para o Uno MK1 – 5 €; para o MK2 – 10 €; pára-choques dianteiro – 25 €; pisca dianteiro – 15 €; triângulo da suspensão – 40 €; bomba de água – 30 €; filtro de óleo – 7 €; retrovisor exterior 20 €, custando original 50 €; tampões originais – 85 € / tampões da concorrência para a Fiat (muito semelhantes aos originais) – 17 €.
Em 2004 e 2005, poder-se-ia encontrar nas lojas de automóveis, uma óptica completa para a 1ª versão por apenas 45 €. Para a 2ª custaria também o mesmo valor, ou até menos (podendo ir até aos 25 €), sendo a original da Valeo, 80 €. Ainda para a última série, os piscas dianteiros brancos apresentavam valores de 10 e 20 €, sendo o primeiro da concorrência e o outro, original da Fiat.
Em 2007, as peças continuam ainda bastante acessíveis: placa de distribuidor: 59€; fios de distribuição: 30 €; válvula de stop: 15 €. A título de exemplo e comparando a mesma válvula para um Nissan Sunny 1.6, de 1987, o valor subia para os 47€. No ebay / Itália, a grelha dianteira para um Uno turbo i.e. da 2ª série, custava apenas 10€. O mesmo valor estava atribuído aos piscas dianteiros para todas as versões.
Dados sobre as vendas:
O sucesso de um carro numa determinada época, está também relacionado com o volume de vendas do mesmo e, portanto, com a popularidade que ele atinge.
Em Portugal, o Uno foi o carro mais vendido entre 1989 e 1992, tendo apresentado bons resultados nos restantes anos: em 1984, por exemplo, foram vendidos 7000 45 (motor do 127) e 2000 55 S. Nesse ano, o carro italiano obteria o segundo lugar com 8927 exemplares comercializados. O Renault 5 ocupava a primeira posição. De facto, o Renault 5 e o Opel Corsa foram os seus mais directos adversários neste campo.
No Reino Unido, o utilitário foi o primeiro Fiat a ter um grande sucesso comercial. Nos primeiros 6 anos de produção foram entregues 190.000 exemplares, cerca de 27.000 por ano.
A nível europeu conseguiu ser também um dos mais vendidos (permitiu que a marca se tornasse líder de mercado). Só em 1987, o Uno conseguiu uma penetração de quase 20 % com 698.000 unidades vendidas.
Em Março de 1985 o pequeno carro atingiria já a marca de um milhão de unidades vendidas; em Outubro de 1986, dois milhões e em Março de 1988 surgem os três milhões.
No Brasil: “ele é o maior fenómeno do mercado automobilístico brasileiro nos últimos 15 anos” (dados retirados de um site, em 2003). O Uno é o terceiro carro mais vendido de sempre neste país da América do Sul. Em segundo lugar, no ranking dos mais vendidos, encontramos o VW Carocha, estando o primeiro lugar atribuído ao VW Gol.
Observando diversos modelos populares ao longo da história, poder-se-á fazer uma análise comparativa ao nível das vendas entre eles, demonstrando ao mesmo tempo até que ponto é que foram efectivamente míticos:
1º VW “Carocha” (1938 – 2003) – 65 anos: 21.529.464 unidades vendidas;
2º Ford T (1908 – 1927) – 19 anos: 15.007.003;
3º Fiat Uno (1983-2014) – 31 anos: cerca de 9.000.000;
4º Renault 4 (1961 – 1991) – 30 anos: 8.000.000;
5º Peugeot 206 (1998 - 2012) - 14 anos: 6.500.000;
6º Peugeot 205 (1983 - 1998) - 15 anos: 5.280.000;
7º Austin/Morris Mini (1959 – 2000) – 41 anos: 5.270.000;
8º Citroën 2 CV (1949 – 1990) – 41 anos: 5.114.961.
Prémios:
As boas impressões causadas à imprensa especializada e à opinião pública, em geral, permitiram-lhe ganhar, pelo menos, 25 prémios internacionais, tornando-se num dos veículos da história que mais títulos arrebatou:
“Carro do Ano 1984” (seiscentos jornalistas europeus enalteceram as seguintes características: boa aerodinâmica; espaço interior muito amplo; conforto de marcha apurado; e economia) – 1º Uno: 346 pontos; 2º Peugeot 205: 325 pontos; 3º VW Golf: 156 pontos -;
“Carro do Ano” na Irlanda, Jugoslávia e Noruega;
“Melhor Salão de Economia – 1984” – revista britânica “Car”;
“Melhor Carro Pequeno – 1985” – revista britânica “What Car”;
“Carro da Década – 1985” – revista britânica “Motor”;
“Top 10 carros – 1985” – “Car”;
“Melhor Carro Pequeno – 1986” - “What Car”;
“Melhor Relação Preço/Qualidade – 1986” – “What Car”;
“Top 10 carros – 1986” – “Car”;
“Melhor Carro Pequeno – 1987” – “What Car”;
“Melhor Relação Preço/Qualidade – 1987” – “What Car”;
"Car of the Reason" (carro da razão) - eleito cinco vezes (1984, 85, 87, 88 e 89) pela Automagazine "MOT" (revista alemã);
um outro em 1989, aquando do aparecimento da segunda versão, não estando aqui especificado;
- “Carro do Ano 1985 e 1992”, pela revista “Autoesporte”, no Brasil.
- "Melhor Carro para ser reparado 2008" - categoria 1.0 L - CINAU (Centro de Inteligência Automotiva - Brasil), composto por um júri de 1200 profissionais do sector;
- “Ecomotor 2009” – premiação pela economia de combustível e emissão de gases – revista “Motor Show” (Brasil);
- "Melhor Compra 2012" - eleição atribuída pela revista "Quatro Rodas" até $26 mil (Brasil).
Apesar de não ter ganho, propriamente, um galardão, o Uno seria ainda agraciado pela imprensa brasileira, em 2007, como o carro com a melhor visibilidade daquele marcado.
Títulos obtidos pelos seus derivados:
- “Prêmio”: “Carro do Ano”, em 1986 - Brasil.
- “ Fiorino” – “Furgão Leve do Ano" (Prémio Lótus), pela revista brasileira “Frota & Cia”, desde 1993 até 2010, ou seja, um prémio por ano. Galardão este que se baseia no volume de vendas de cada automóvel.
Museus:
o Uno encontra-se exposto no museu da Italdesign, simbolizando um dos produtos desenhados por este atelier automobilístico.
De seguida, apresenta-se um quadro resumo com as cotações do carro, para 2016, na categoria de pré-clássicos (*):
(*) dados fornecidos pela revista de clássicos "Ruoteclassiche", publicação reconhecida internacionalmente